Gostaríamos que você pensasse um pouco sobre como está vivendo na Terra.
Há muita gente percorrendo caminhos perigosos e errados, pessoas com ego inflado e sem a menor noção de que somos apenas pontinhos em meio a mundo tão vasto.
A rotina, muitas vezes, nos faz esquecer disso.
Diríamos que não há problema algum, mas é só o homem se deparar com a morte que surgem os arrependimentos: “Eu deveria ter feito isso ou aquilo”.
Esta não é uma matéria que tem a intenção de ser emotiva.
É apenas uma reflexão.
Mas o que queremos mesmo é informar.
Então vamos à notícia:
Você sabia que no dia 9 de janeiro deste ano metade do planeta Terra quase desapareceu?
Ninguém lhe disse, não foi?
Nem mesmo a grande mídia sabia.
Foi surpresa.
Nosso planeta está na Via Láctea, uma enorme extensão com milhares de milhões de estrelas, girando em torno do Sol.
É incrível: estamos próximos do Sol o suficiente para nos manter aquecidos durante o dia e afastados o bastante para não morrermos queimados.
Embora nos sintamos seguros, quem trabalha diretamente com os astros e seus fenômenos, podendo ver os movimentos em tempo real, não consegue sentir a mesma tranquilidade.

Ainda bem, não é mesmo?
Eric Feldman é um especialista no estudo das estrelas.
No dia 8 de janeiro, ele se deparou com uma possibilidade que lhe causou arrepios horríveis.
Tratava-se de uma possível colisão entre nosso planeta e um corpo chamado 2017 AG13, que viajava a uma rápida e incomum velocidade (16 quilômetros por segundo) e numa força de impacto que chagava a 700 mil toneladas.
Para você ter ideia, isso equivale a 25 bombas atômicas.
Sabe a famosa bomba de Nagasaki?
Não chega nem aos pés desse “visitante indesejado”.
Enfim, esse corpo celestial quase nos atingiu na segunda-feira 9 de janeiro de 2017.
O pior de tudo é que ele só foi detectado dois dias antes.
Imagine agora o alívio que é escapar de um asteroide que mede mais ou menos a mesma altura de um prédio de dez andares.
Felizmente, ele passou direto numa distância de 192 mil km da Terra.
Isso lhe parece muito?
Saiba que é menos da metade da distância que nos separa da lua.
Feldman relatou que o asteroide se moveu numa velocidade muito rápida e num movimento elíptico, atravessando a órbita de Vênus e da Terra.
O gigantesco 2017 AG13 mostrou a fragilidade das agências espaciais de todo o mundo -inclusive a Nasa-, que nem sequer são capazes de identificar uma rocha de 20 km com tempo suficiente para que medidas efetivas fossem tomadas em caso de colisão.
Somos mesmo vulneráveis e indefesos neste mundo.
Se não fosse por tantos milagres, nem poderíamos estar aqui agora.