Políticos e autoridades que faturam bilhões por meio de corrupção de forma insaciável são um exemplo de personalidade sociopata.
Personalidade dissocial ou antissocial é o termo oficial para designar um psicopata ou sociopata, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10).
Um sociopata tem tendência à agressividade e repúdio às normas sociais.
Não muda seu modo de agir facilmente, mesmo após ser punido.
Além disso, não tolera frustração e costuma botar a culpa nos outros pelas coisas que faz.
Você conhece alguém assim?
Ou se identificou com a descrição desse tipo de personalidade?
Pois, por incrível que possa parecer, há indivíduos antissociais por todos os lados na sociedade.
Pode acreditar: eles vivem e trabalham entre nós.
A maioria dos sociopatas não é consciente de suas dificuldades e age por impulso e sem censura aos seus desejos socialmente prejudiciais.
Eles veem os outros apenas como objetos para seu uso.
São manipuladores e aproveitam todas as oportunidades para explorar alguém ou qualquer situação para tirar vantagem.
E muito mais que imoral (contrário à moral), um sociopata é amoral.
Ou seja: para ele, a noção de certo ou errado não existe, ou é irrelevante.
Ele só pensa em conseguir o que quer.
Para isso, pode atacar uma pessoa, uma família, uma instituição ou mesmo um país inteiro, dependendo do seu nível de poder e influência.
Não importa.
Ele não sente remorso pelo que faz.
Pelo contrário: justifica suas ações quando faz algo errado e muitas vezes até culpa suas vítimas.
Muitos deles são paranoicos e têm mania de perseguição.
Um sociopata raramente aceita “Não” como resposta.
É altamente impulsivo e não avalia se uma situação é imprudente ou não.
Ele simplesmente faz.
Normalmente, um sociopata procura por empregos onde ele possa dominar, controlar ou oprimir outras pessoas.
Terapeutas que dormem com clientes problemáticos; políticos que faturam bilhões por meio de corrupção de forma insaciável; líderes espirituais modernos cujo verdadeiro objetivo é explorar sexual ou financeiramente seguidores e gurus de investimentos são alguns exemplos.
No altíssimo extremo da personalidade sociopática estão os estupradores, sádicos e assassinos em série.
Depois, há os cafetões, chantagistas e membros de gangues e outros tipos de crime organizado.
Eles prendem suas vítimas usando de seu charme, sedução ou suborno, coerção e intimidação.
É preciso ficar bastante atento.
Quanto mais inteligente o sociopata, mais perigoso ele é.
E o pior: esse tipo de gente reconhece os necessitados, os vulneráveis e os ingênuos.
E o indivíduo antissocial explora a fraqueza emocional de suas presas.
É importante conseguir reconhecer os sociopatas que estão entre nós, no nosso dia a dia.
Fique atento às pessoas extremamente ambiciosas, frias, agressivas.
Ou alguém que é bom demais para ser verdade é frequentemente revelado mais tarde como um sociopata, assim como o indivíduo excessivamente cruel e implacável.
Ser capaz de identificá-los pode poupar o sofrimento de muitas pessoas.
A dica é: desconfie, questione, pesquise sobre uma pessoa da qual você desconfia.
Você pode mesmo estar lidando com um sociopata.
Você deve ter muito cuidado também com as pessoas narcisistas.