Todos nós nos incomodamos com muito barulho.
Imagine que você quer descansar ou se concentrar em alguma coisa e lá fora os carros não param de buzinar.
Ou o seu vizinho está ouvindo uma música que você não gosta no último volume.
Iremos mais longe: imagine o barulho de uma unha arranhando, do arrastar de uma cadeira ou até mesmo do giz riscando o quadro.
E o barulho de talheres tocando no prato…
Esses ruídos não incomodam a maioria das pessoas, mas há um grupo pequeno que realmente é muito afetado por certos sons.
Para quem não sabe, há uma doença chamada de misofonia (aversão ao som).
As vítimas sentem sensações físicas e emocionais negativas quando ouvem alguns ruídos.
Os sintomas são:
– Agitação
– Necessidade de fugir do local barulhento
– Evitar algumas atividades que certamente nos farão ouvir ruídos
– Reagir de forma exagerada a pequenos barulhos
Infelizmente, este mal não é uma mera frescura ou capricho, como muita gente pensa.
Na verdade, pode ser uma verdadeira tortura.
De acordo com um estudo recente, 80% desses ruídos que tanto incomodam as vítimas da misofonia estão relacionados com a boca.
Ou seja, o barulho da mastigação, da deglutição, a tosse e o espirro, por exemplo, são o grande vilão.
O tratamento deve ser feito com a ajuda de um psicólogo.
A terapia consiste em ajudar o paciente a substituir os sentimentos negativos ao ouvir os ruídos.
Além disso, o paciente vai aprender a perceber outros sons, mais agradáveis, no ambiente para esquecer os ruídos que tanto o irritam.
O problema é que o diagnóstico não é fácil.
Muitas vezes a misofonia é confundida com outros transtornos.
Por isso que é muito importante você escolher um bom profissional, para não ser levado a tratamentos equivocados, com o uso desnecessário de drogas psicoterápicas.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.