Assim como o tomate e a melancia, que são ricos em licopeno, um tipo de carotenóide associado à proteção contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, sobretudo o de próstata, pulmão e estômago, a capuchinha, uma flor comestível geralmente usada para adornar saladas, é rica em luteína, um carotenóide relacionado à prevenção de doenças como catarata e degeneração macular.
Carotenóides são pigmentos amplamente distribuídos na natureza, responsáveis pelas cores laranja, amarela e vermelha das frutas, verduras, flores, alguns peixes e pássaros, bactérias, algas, fungos e leveduras. A ingestão moderada dessas substâncias auxilia no fortalecimento do sistema imunológico e na redução de doenças degenerativas, como as do coração, da visão e certos tipos de câncer. Comer cinco porções de frutas e verduras por dia seria ideal.
O único problema é que a capuchinha é cara – mas, por outro lado, de fácil cultivo, podendo ser plantada no quintal. Seu gosto lembra o do agrião.