A partir da lista – oficialmente chamada de Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS (Sistema Único de Saúde) -, cientistas farão estudos para criar os fitoterápicos que serão disponibilizados nos hospitais. A relação deverá ser revisada e atualizada periodicamente. Atualmente são oferecidos pelo SUS apenas remédios derivados de espinheira-santa (para gastrite e úlcera) e de guaco (gripe).
Segurança e eficácia
Os novos medicamentos a serem utilizados pelo SUS serão aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se considerados seguros e eficazes para os pacientes. De algumas das plantas da relação já se conhecem as propriedades. Outras estão em análise.
Segundo o especialista em plnatas medicinais da Universidade Federal do Rio de Janeiro Décio Alves, os medicamentos fitoterápicos provocam menos efeitos colaterais do que os alopáticos. “Os remédios à base de plantas são feitos de substâncias naturais, facilmente reconhecidas pelo corpo, e com ação mais suave. Além disso, em muitos casos seu custo é menor que os alopáticos, inclusive alguns genéricos”, diz.
No Rio de Janeiro, dois hospitais do município já produzem fitoterápicos: o Hospital Municipal Raphael de Paula e Sousa, em Curicica, e a Policlínica Newton Alves Cardoso, na Ilha do Governador. O Programa Municipal de Plantas Medicinais também tem cursos para grupos de usuários.
A representante de vendas Luciana Alves, 36 anos, aderiu à fitoterapia há seis meses e já percebe melhoras na saúde. “Optei pelo uso de plantas medicinais porque esses medicamentos naturais agridem menos meu organismo. Estou usando raiz de ouro, indicada para melhorar o meu desempenho mental”, conta.
Texto retirado de:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3667723-EI8147,00-Fitoterapicos+estarao+disponiveis+pela+rede+publica+de+saude.html