Já imaginou estimular o QI e o pensamento criativo?
Saiba que existe uma vitamina que pode fazer isso.
Trata-se de uma vitamina que além de ser boa para a saúde dos olhos, também tem indícios de ser ótima para o cérebro.
Seu nome?
Luteína.
Já ouviu falar dela?
O elo entre a luteína e a saúde ocular foi relatado pela primeira vez em 1994, quando pesquisadores descobriram uma ligação entre a ingestão de alimentos ricos em carotenoides, particularmente vegetais de folhas verde-escuras como espinafre, e uma redução significativa na degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
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Assim, tornou-se um medicamento natural para combater a degeneração macular, catarata e outros problemas relacionados aos olhos.
Movidos pela curiosidade a respeito do poder da luteína, cientistas descobriram que a vitamina pode ter um papel a desempenhar na redução da inflamação sistêmica.
E tem mais: o cérebro requer luteína para o bom desenvolvimento dele.
Algumas pessoas têm dificuldade para absorver luteína, o que é muito possível quando se está acima do peso.
No entanto, é necessário inverter o quadro.
Afinal, a luteína está associada com melhores pontuações de QI e um impulso no pensamento criativo.
Numerosos estudos com crianças, pessoas de meia-idade e idosos mostram importância da luteína na saúde do cérebro.
Para quem não sabe, não foi uma grande surpresa descobrir que a vitamina beneficia muito mais do que a vista.
Isso porque os olhos e o cérebro estão conectados.
Níveis sanguíneos mais elevados de luteína e zeaxantina foram associados à melhor cognição, memória e criatividade em adultos.
Estudos em crianças descobriram que 60% do total de carotenoides no cérebro pediátrico é luteína.
Esse acúmulo sugere que o cérebro tem uma preferência pela luteína.
Com essa informação, cientistas da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign estudaram 114 pessoas com sobrepeso e obesas com idade entre 25 e 45 anos, avaliando as ingestões dietéticas de luteína e zeaxantina, a densidade ocular de pigmento macular (MPOD) e inteligência.
Eles estudaram pessoas com excesso de peso justamente porque acreditam que elas tenham problemas para absorver a luteína adequada e, portanto, correm o risco de ter um baixo status de MOPD.
Os resultados mostraram que o MPOD diminuiu com o aumento da porcentagem de gordura corporal.
O MOPD mais elevado, no entanto, foi associado a um QI e inteligência fluídica mais elevados, que é a nossa capacidade de resolver problemas em situações novas, e pensar de forma criativa e flexível em resposta a desafios do dia a dia.
Não houve associações significativas entre MPOD e inteligência cristalizada, a capacidade de recuperar e usar informações adquiridas ao longo da vida.
Mesmo em indivíduos com a possível dificuldade em absorver luteína, os benefícios cerebrais eram aparentes, sugerindo que obter mais da dieta pode ser uma maneira útil de proteger o cérebro.
Uma ingestão diária de 6mg de luteína e zeaxantina é considerada o nível mínimo para proporcionar benefícios significativos na saúde.
Você pode conseguir isso com uma dieta à base de plantas que incluem uma variedade de produtos frescos.
A luteína é encontrada em altas concentrações em folhas verdes como couve, espinafre, acelga e folhas de dente-de-leão.
A flor de capuchinha, que é comestível, também contêm uma quantidade de luteína muito alta.
Você também pode obter essa vitamina em forma de suplemento, geralmente vendido em farmácias e lojas de produtos naturais.