21 sintomas de excesso de cortisol – o hormônio do estresse – no corpo e como reduzi-lo
O cortisol é um hormônio muito importante para o organismo, mas seu excesso pode ser bastante nocivo.
Você sabe o que é cortisol?
E qual é a função dele no nosso corpo?
O cortisol é um hormônio vital, produzido e secretado pelas glândulas suprarrenais.
O cortisol é liberado de forma rítmica, em maior quantidade pela manhã (para ajudar a acordá-lo) e vai diminuindo constantemente ao longo do dia.
O hormônio mantém estáveis os níveis de açúcar no sangue e ajuda a fornecer energia para o seu cérebro e sistema neuromuscular em funcionamento ativo.
É também um potente hormônio anti-inflamatório; impede o dano generalizado do tecido e do nervo associado à inflamação.
E mais: o cortisol também é importantíssimo quando o assunto é estresse, e seus níveis aumentam em resposta a ameaças físicas ou psicológicas.
É o cortisol que fornece a energia necessária para lidar com estressores ou escapar do perigo.
O problema é que os efeitos dos altos níveis de cortisol no sangue são péssimos, até mesmo incapacitantes.
Os principais sintomas dos níveis elevados de cortisol incluem:
- depressão
- fadiga
- ganho de peso/gordura, especialmente na face e parte superior das costas
- obesidade, especialmente abdominal
- dor nas costas
- pele fina
- concentração diminuída
- inchaço nas mãos e pés
- libido baixa
- acne
- memória prejudicada (especialmente memória de curto prazo)
- queda intensa de cabelo
- insônia
- irritabilidade
- anormalidades menstruais
- açúcar elevado no sangue
- diminuição da densidade mineral óssea
- pressão alta, fácil contusões
- desgaste muscular
- fraqueza dos braços e pernas
- manchas roxas avermelhadas na pele
As causas desse alto nível de cortisol podem ser variadas.
Desde a doença de Cushing – um tumor secretor de hormônios da glândula adrenal – até medicamentos corticosteroides prescritos (incluindo injeções de corticosteroides nas articulações).
Mas a causa mais comum do problema é o estresse crônico, que desregula o sistema de resposta do corpo ao estresse – o eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HPA).
O eixo HPA é um sistema fisiológico crítico que medeia respostas a todos os tipos de estresse físico e psicológico.
Quando esse estresse é crônico, o sistema de feedback que é o eixo HPA fica danificado.
Isso pode resultar em níveis cronicamente altos de cortisol.
Situações como depressão, transtorno do pânico, distúrbio de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático, bulimia nervosa, alcoolismo, diabetes mellitus, obesidade severa, síndrome metabólica, síndrome dos Ovários Policísticos, síndrome da apneia obstrutiva do sono, trabalho por turnos, doença renal em estágio terminal e dor crônica podem desencadear estresse físico e psicológico crônicos.
Mas o que fazer com os altos níveis de cortisol?
Para começar, coma em intervalos regulares (a cada poucas horas) e siga uma dieta rica em proteínas magras e fibras, e pobre em carboidratos que têm um alto índice glicêmico (especialmente o açúcar).
Essas mudanças na dieta são importantes para diminuir os níveis de cortisol, assim como a prática regular de relaxamento e meditação por pelo menos 20 a 30 minutos por dia.
Dormir no mínimo oito horas por dia (de preferência com sono regular e iniciando-se antes da meia-noite) também é muito importante.
A ingestão de compostos naturais, como fosfatidilserina, extrato de casca de magnólia e extrato de raiz de ashwagandha (vendem-se pela internet em lojas de suplementos importados) também ajuda a reduzir os níveis de cortisol.
A suplementação ideal de fosfatidilserina é de 600 a 800 mg por dia.
Essa quantidade pode diminuir a resposta do cortisol ao estresse agudo, aumentar o desempenho, melhorar o humor e diminuir o estresse.